Já faz mais de um ano que convivemos oficialmente com o novo padrão de plugues e tomadas e ainda ouço muitos questionamento e reclamações de pessoas insatisfeitas. Os principais comentários são a respeito da necessidade de mudar e os transtornos que a mudança está ocasionando.

Como era

Se você tem mais de 25 anos já deve ter convivido com diversos tipos de plugues e tomadas. Existiam plugues com pinos redondos, chatos, triangulares, tanto bipolares quanto tripolares, e igual (ou maior) variedade de tomadas.

Tomadas

Diversos tipos de tomadas e um interruptor de gaiato.

Nos últimos anos,  o modelo mais utilizado foi aquele que aceitava pinos redondos e chatos, com o seu variante com terra, conhecido como  2P+T. Esse tipo de encaixe aceitava praticamente todo tipo de tomada nacional e raramente era necessário algum tipo de adaptador. Então por que mexer no que está quieto?

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Depois de umas férias prolongadas, estou de volta com uma tarefa que é umas das mais simples, porém tem potencial para ser bastante perigosa. Para trocar um bujão, você só precisa de duas ferramentas: uma manopla desrosqueadora e uma esponja com sabão.

Primeiro você tem que certificar-se que todas as bocas do fogão estão fechadas, assim como a válvula de passagem de gás, que fica junto ao botijão. Em seguida, a borboleta deve ser desrosqueada no sentido anti-horário.Se não conseguir com as mãos, utilize a manopla. Nesse momento é normal que haja uma liberação repentina de gás para a atmosfera, por isso é que não se deve permitir chamas ou outras fontes de calor próximas ao local da troca.

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Depois de um período de ostracismo blogal onde eu estava terminando o meu trabalho de conclusão de curso escrevo um artigo sobre o assunto que me inspirou a criar esse blogue, quando um amigo meu pediu para que eu trocasse a resistência do chuveiro elétrica da sua casa.

Na teoria

O chuveiro elétrico utiliza o calor produzido pela passagem de corrente elétrica em um resistor para aquecer a água. Como eu falei aqui, a corrente elétrica é o fluxo de elétrons pulando de átomo em átomo em um condutor. Essa passagem ocasiona o aumento da energia cinética das moléculas, que é traduzido em forma de calor, fenômeno conhecido como efeito Joule, que pode ser descrito matematicamente assim:

Q = I² x R x t

ou

O calor gerado em um condutor é diretamente proporcional ao quadrado da corrente elétrica conduzida, à sua resistência elétrica e ao tempo de condução.

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A interligação do sistema elétrico brasileiro é uma faca de dois gumes. Traz a vantagem de distribuir a energia de regiões mais providas para outras com menos unidades de geração, mas também contribui para o efeito dominó que causou esse apagão em vários estados do país.

Por que?

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Fazia uns duzentos anos que a fechadura da porta de entrada da minha casa estava com problema. Às vezes a chave enganchava dentro em uma posição que não permitia abrir ou fechar a porta e nem tirar a chave. Tinha que ficar dando vários vai-e-vens para poder tirá-la. Era uma falha de segurança, pois nos últimos meses estávamos dormindo com a porta aberta, confiando apenas nos cadeados do portão (principal barreira da casa) e em um ferrolhinho mixuruca que eu sempre burlava quando chegava tarde.

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Tubos e conexões

Hoje em dia, a maioria absoluta das tubulações em uma residência (e fora dela também) é feita em cloreto de polivinila, que é obtido a partir de sal e de petróleo. Mas não chegue a uma loja de materiais de construção pedindo um tubo de meia polegada de cloreto de polivinila não, que você pode apanhar. Peça um cano de PVC que será atendido.

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A instalação hidráulica residencial

O primeiro elemento que a água encontra quando chega em sua casa é o hidrômetro, ou medidor de água (ou “rezistro”, para algumas pessoas).  O medidor, como todo mundo sabe, registra (ou “rezistra”) o volume em metros cúbicos da água consumida em sua residência . O cara da companhia de água passa todo mês na sua casa e compara o valor encontrado no medidor com a medição do mês anterior para saber quantos metros cúbicos de água foram consumidos em sua casa. Um metro cúbico equivale a mil litros.

Hidrômetro

Normalmente próximo ao hidrômetro – ou antes, ou depois – existe uma válvula, que controla a passagem de toda a água de sua residência. Fechando esse negócio, para de subir água para a caixa d’água. A caixa d’água que todo mundo conhece é uma caixa cheia d’água. Pode ser tanto em alvenaria como em materiais sintéticos como plástico ou fibra de vidro. A principal função dela é manter uma reserva caso haja algum desabastecimento momentâneo pela companhia de água. Aqui no nordeste ela tem uma segunda função que é esfriar a água que normalmente chega quente da rua. Escaldante se você morar em Mossoró. Entre o hidrômetro e a caixa d’água existe a torneira do jardim e a lavanderia.

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Bom, agora que você já sabe o funcionamento e a importância do fio terra, é bom saber também como instalar e fazer bom uso dele em casa. Montar uma instalação de aterramento em uma residência pode ser uma tarefa simples ou não, dependendo da arquitetura de sua casa e se você têm ou não quintal e/ou jardim. Se você mora em apartamento, talvez seja preciso a ajuda de um profissional. Mas, antes de fazer isso, lembre-se que um verdadeiro Buliçoso das Galáxias precisa tentar primeiro com as próprias mãos, e não chama um profissional enquanto não tiver derrubado uma parede inteira ou perdido pelo menos dois dedos.

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Nesses tempos de aquecimento global e ecologia em alta, vou falar de um assunto muito importante: o terra. Não o planeta, mas o elemento de proteção elétrica.

Você, como um bom aspirante a buliçoso das galáxias, com certeza conhece o famoso fio terra (sem duplo sentido, por favor), presente em muitos equipamentos elétricos, principalmente em geladeiras, máquinas de lavar, fogões com acendimento elétrico, fornos de micro-ondas e, é claro, computadores. Aquele fiozinho verde que é muitas vezes esquecido tem uma grande importância, não necessariamente para o funcionamento do equipamento em si, mas para a continuidade de nossa vida.

Por que esse nome?

Quando eu era criança pequena lá em Barbacena Pau dos Ferros, costumava ver um objeto muito estranho atrás da geladeira. Era uma latinha de margarina cheia de areia, com um fiozinho verde subindo até a traseira do eletrodoméstico. Meu pai, com sua lógica de técnico agrônomo, me dissera que aquele era o fio o terra e que ele precisaria, obviamente, ficar enterrado. Totalmente perdoável. Eu só fui entender a utilidade daquele fio já eletrotécnico barbudo.

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Continuando o falatório sobre lâmpadas, vamos falar sobre lâmpada fluorescente, que hoje em dia está sendo substituída pela lâmpada PL, que utiliza o mesmo princípio, mas em uma montagem mais compacta.

A lâmpada incandescente utiliza o calor para gerar luz. Essa forma de iluminação é utilizada pelo homem desde o tempo em que algum mais esperto aprendeu a acender fogueiras, lá nas cavernas ainda. Já a lâmpada fluorescente utiliza um princípio mais elaborado.

Você já deve saber que o átomo é formado por um núcleo, com prótons e nêutrons, e uma ruma de elétrons ao redor. Esses elétrons estão arrumados em camadas, ou seja, estão distribuídos a determinadas distâncias do núcleo e permanecem fixos nessas distâncias quase sempre. Os elétrons mais próximos do núcleo têm menos energia do que os que estão mais distantes. Se um elétron ganhar energia, ele muda para uma camada mais elevada. Quando vai para uma camada inferior, o átomo libera energia. Essa energia é liberada na forma de um negocinho chamado fóton. Fóton é a unidade elementar da energia eletromagnética (só lembrando que luz é uma forma de eletromagnetismo). A lâmpada fluorescente é um tubo cheio de átomos que, de alguma forma, têm seus elétrons mudando de camada e liberando fótons, e, consequentemente, luz.

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